Tratamento bom precisa ser firme? Mitos sobre a textura de produtos

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Tratamento bom precisa ser firme? Mitos sobre a textura de produtos

Você já ouviu alguém falando que um produto é bom porque ele é consistente?

Já viu alguma resenha em que um pote de máscara é segurado de cabeça para baixo para mostrar como o produto é pastoso?

As texturas de cosméticos são tema de constante discussão e fazem parte da maioria dos processos de desenvolvimento de produtos.

Entretanto, existem muitos mitos em torno desse assunto e, por isso, decidimos trazer algumas questões sobre as texturas para o post de hoje.

Texturas de cosméticos

Talvez você nunca tenha se dado conta, mas existem diversas texturas diferentes quando falamos de produtos capilares.

Sprays líquidos, shampoos viscosos, condicionadores sólidos, máscaras pastosas, cremes para pentear cremosos, finalizadores em gel… viu quantas texturas diferentes encontramos? Estes são apenas alguns exemplos.

A textura, às vezes, é pensada do ponto de vista prático: para facilitar a aplicação, melhorar o rendimento, evitar que o produto escorra, etc…

Mas, outras vezes, a textura também é pensada para trazer uma experiência sensorial bacana: uma espuma cremosa, um creme aveludado, um finalizador com toque oleoso, etc.

Porém, não podemos fazer suposições a respeito da eficácia ou resultado olhando apenas para a textura de um produto.

E é justamente a respeito de alguns destes mitos sobre textura que falaremos hoje.

Shampoo transparente é mais limpante que shampoo perolado

Esse é um mito bastante difundido nos espaços em que se fala de cuidados capilares na internet.

Seja nas redes sociais, blogs, comunidades ou canais no Youtube, por todo canto tem gente falando que é possível identificar se um shampoo é mais suave ou mais limpante pela cor do produto.

A verdade é que a cor não define a suavidade de um cosmético: existem shampoos transaparentes mais limpantes e outros mais suaves e o mesmo vale para os shampoos perolados e leitosos.

Vamos usar o Spume, da Curly Care, como exemplo. A composição dele é super delicada, liberada para Low Poo e formulada com um complexo de ingredientes antiembaraçamento. Tudo isso em uma fórmula transparente.

Outra possibilidade se apresenta no novo Shampoo N, da linha de nutrição profunda da Curly Care. Ele tem uma textura diferente, um gelzinho amarelado. Também liberado para Low Poo, também formulado para limpar sem danificar os fios, mas, com um poder de limpeza maior, para dar conta da carga de óleos usada nessa nutrição potente.

Está vendo como a textura do shampoo não influencia o resultado?

Máscara firme é mais nutritiva que máscara molinha

Eu sei que essa frase parece verdade, mas… infelizmente: é mito.

Já pensou como a vida seria mais fácil se a gente só tivesse que olhar para a textura da máscara para descobrir se ela é potente ou não?

Seria muito simples. Bastaria comprar a máscara mais pastosa que você encontrasse para levar para casa o produto mais concentrado do mercado.

Na realidade, não há nenhuma relação lógica entre a densidade de um produto e o nível de tratamento que ele oferece.

Às vezes, inclusive, produtos com mais óleos na composição acabam ficando mais molinhos em cidades de clima mais quente.

As manteigas da composição destes produtos ficam líquidas na temperatura mais alta e deixam o creme de tratamento com uma textura mais fluida.

Interessante, não é?

Produtos líquidos são fracos

Seguindo a lógica do mito acima, o seu oposto também não pode ser verdadeiro.

Assim como máscaras não precisam ser firmes para serem potentes, produtos líquidos não são, necessariamente, levinhos.

Muitas vezes, os formuladores evitam fórmulas líquidas porque elas podem ser difíceis de espalhar, escorrem entre os dedos, precisam de tampas bem vedadas e embalagens específicas.

Mas, nada disso tem a ver com a potência do produto.

Quer ver um exemplo que contradiz essa ideia de que produtos líquidos são fraquinhos?

Na nova linha de nutrição da Curly Care, a gente tem 3 blends de óleos:

  • Mix Antiporosidade: com óleo de semente de uva e óleo de avelã;
  • Mix Brilho e Maciez: com óleo de abacate e óleo de pracaxi;
  • Mix Nutrição Intensa: com óleo de avelã e óleo de abacate.

Quem sacode a embalagem deles, percebe que os produtos são líquidos, mas, será que só por isso podemos dizer que eles são fraquinhos?

Definitivamente, não. Os mixes de óleos vegetais da linha N são produtos líquidos, totalmente fluidos, e nem por isso são fracos.

Muito pelo contrário! São óleos puros e pensados para oferecer nutrição de verdade.

Cuidado: pode ser tudo ilusão

Lembra no Mágico de Oz, quando a Dorothy se dá conta de que a magia não passa de um truque bem elaborado?

Às vezes, a situação é parecida com a primeira impressão que temos de alguns cosm´´eticos.

Isso porque existem ingredientes chamados agentes reológicos, que são usados para manipular a textura de um produto.

Um formulador pode formular, por exemplo, uma máscara bem fraquinha. Mas, com a ajuda de um destes ingredientes, ele pode manipular a textura do produto, tornando-o bem firme e cremoso, criando a ilusão de um produto potente.

Mas, assim como a Dorothy, você já sabe que isso não passa de um truque e que não dá para determinar se um produto é assim ou assado olhando apenas para a textura dele.

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